
Breeches, em inglês significa culote, vestimenta típica dos nobres nos séculos XVII e XVIII, fato que levou a palavra a ser interpretada como um adjetivo similar à nobreza.
Nobre corruptela.
Também pode ser Breche um pequeno rio na França
Brèche no francês revela brecha, janela, intervalo vazio.
Ou a pequena riviera de l'Oise naFrança.
Em diferentes áreas de interesse é encontrado até como sobrenome de celebridade ou top model.

Uma amiga, apreciadora da arte perfumística, enviou esta intrigante amostra, e a cada vez que renovo as gotas sobre a pele descubro novas facetas.
O primeiro desprender revelou ládano quente e animalic, peculiares acentos melífluos, florais, ligeiramente cítricos, aliados ao benjoim, exótico e incensado.
Notas olfativas apontam mel e cera de abelhas, adequado reforço neste doce acorde inicial e nova camada trouxe a especiaria, em fundo muito doce e denso, evocando mistura de cravo-da-índia, canela e pimenta, quase impossíveis de dissociar.
Floral intenso e cremoso, mistura de rosa, neroli, ylang ylang, que não conseguem respirar plenamente, mas afirmam sua presença, embora submersas pelas lavas resinosas e quentes.
A princípio não percebi patchuli, porém depois que as intrigantes surpresas aquietaram no olfato, e espírito... ei-lo. Agreste, rente a serragem de madeiras, maduras, picantes e recém cortadas, provavelmente incluindo cedro.

Não remete à bosques úmidos dos chypres tradicionais que cheiram a gotejantes musgos, folhas verdes e frescas, raízes terrosas.
Está mais próximo dos orientais especiados, maliciosos, sedutores, melíferos e almiscarados.
Entretanto é fiel e tradicional à signature de ótimas qualidade, matéria prima e construção, em acordes que conseguem reunir os extremos de previsibilidade e singularidade, oscilantes, sem obedecer a estrutura convencional de pirâmide olfativa.
Bipolar, conseguiu prender totalmente minha atenção, após repetidas doses da sua doce e abaunilhada saturação, apesar de imaginar que teríamos um convívio difícil.
Não é aroma para o cotidiano, pede ocasião única ou, pelo menos, uso espaçado em longo interlúdio.
Recomendável experiência deste chypre aparentemente quase sem musgo.
Família Olfativa: Chypre, 2007
Gênero: Unissex
Perfumista: Stephen Nilsen
Rastro: Intenso
Fixação: Muito Boa
Notas olfativas: Favo de mel, sálvia-dos-jardins, cedro, alecrim, estragão, benjoin, patchuli
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Arte Irmã: Message in A Bottle - Kohn Mayer
Imagens: La Breche de Roland;Breuil le Sec-France de Philippe kurlapski; Frasco de Moss Breches-Tom Ford; Estragão da Russia de Jardim Centro
Betty!
ResponderExcluirAo visitar o teu blog, parece que estou chegando numa perfumaria chique, pois o visual é lindo. E os posts são muito bem escritos.
Pena que eu não saia daqui com esse perfume...
rsrsrsrs
Bjkas, minha querida!
oi!!
ResponderExcluiradorei seu blog.
otimas postagens adoro estê assunto hehehe
ja estou seguindo.
beijos.
Oi Loira. Se você gosta da perfumaria está em casa... também adoramos. Seja bem-vinda. Beijocas Elisabeth
ResponderExcluirOi Sonia. Só está faltando levar o perfuminho não é?
ResponderExcluirDesisti de colocar propagandas no blog bem no comecinho, pois fiquei um tantinho decepcionada com a eficiência do sistema( problemas internos).
Mas tenho recebido algumas propostas para anexar publicidade e lojas..
Estou aguardando uma que satisfaça principalmente os critérios e exigências de boa compra para os leitores.
Penso que seria legal se visitantes pudessem consultar preços e mercadorias em lojas boas e confiáveis, sem sair do blog. E se decidirem efetuar uma compra.
Afinal esta é uma das maravilhas do mundo virtual. Concentrar várias atividades num mesmo espaço.
Vejo como uma verdadeira revolução. Afinal na minha infância eram duas ou três perfumarias na minha cidade com opções reduzidas. Hoje acesso o mundo só teclando. Fantástico! Beijocas. Elisabeth
Betty querida!
ResponderExcluirEsta resenha do Moss Breches me deixou intrigado, diante da ausência do moss, propriamente dito e com a vontade louca de ter um...adoro experiências com chypres, que são os meu prediletos.
e amei a nova roupagem, sempre seguindo o estilo chic de ser...beijos
Sérgio Carvalho
Oi Sergio. Sou inquieta demais para ficar com o mesmo visual. Um tormento.
ResponderExcluirQue bom que gostou do jardim perfumado que escolhi.
Então meu amigo, este musgo não é característico e evidente como era de se esperar.
É blague de Tom Ford ou do meu olfato. Não senti aquela característica úmida de bosques e madeiras impregnadas de musgo, que aprecio nos chypres clássicos. Mas é um perfume ótimo. Beijocas
Spray the fragrance onto a handkerchief to test how it would smell like on fabric to test the scent
ResponderExcluirHi anonymous. To feel the smell of moss?
ResponderExcluirWell...Generally do not like to experiment on paper or fabric, because I feel the smell of paper and the smell is horrible on synthetic fabrics.
An exception is the 100% cotton fabric.
But,for me perfume is real on the skin.
It is possible that my skin has camouflaged the scent of moss.Or my nose.
Maybe a temporary situation.
I intend to examine a second sample.It is intriguing not feel explicit moss within the perfume called moss.Best regards. Elisabeth